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Ações trabalhistas: Como evitá-las e proteger o seu negócio?

Administrar as diversas tarefas de uma empresa é certamente um desafio. É necessário estar a frente de todas as potenciais complicações, compreender a legislação, gerir equipes de inúmeros setores, ordenar os gastos, investimentos e outras demandas financeiras. 

Para mais, existe ainda muita preocupação e cuidado com as chamadas ações trabalhistas. Elas acontecem quando existe violação de um ou mais direitos em um vínculo de trabalho.

Essas causas exibem alguns riscos para a boa imagem e crescimento econômico de um negócio. Mas, esses problemas podem ser evitados. 

No artigo de hoje, então, vamos te contar o que precisa saber sobre a legislação trabalhista e como evitar ações dessa espécie na sua empresa. Preparado? Então, vem com a gente!

Como a legislação trabalhista atua no Brasil?

No nosso país, os relacionamentos de trabalho são integralmente regulamentados pelo Decreto-Lei nº 5.452, do mês de maio de 1943, também bastante conhecido como a Consolidação das Leis do Trabalho, ou CLT.

Essa legislação trabalhista tem como mais forte propósito assegurar que todos os direitos dos trabalhadores sejam plenamente respeitados. Dessa forma, estabelece-se por meio dela alguns deveres para os empregadores.

A CLT, no entanto, também atua como medida protetiva agindo contra os fortes abusos dentro de todas as relações de trabalho, tanto para a corporação quanto para os funcionários.

Mas, mesmo com todas as vantagens da vigência da CLT, ela é, por muitos, considerada ainda desatualizada e um tanto burocrática demais para os trabalhadores e empregadores. Nesse contexto, a reforma trabalhista, aprovada no ano de 2017, vigora como uma atualização para a CLT.

E, quais as mais recorrentes ações trabalhistas?

No ano de 2017, mais de 277 mil processos trabalhistas foram recebidos, de acordo com o Tribunal Superior do Trabalho (TST). Essa quantia ultrapassa em 13,9% a marca máxima de processos do ano anterior, isso é alarmante!

A grande maioria das ações trabalhistas reportadas referem-se ao impróprio pagamento de horas extras, ou até o não pagamento desse trabalho. Também se vê muitos processos contra inexistência de intervalos entre jornadas internas da empresa. 

A ausência de pagamentos por insalubridade e periculosidade do serviço também somam grande número de ações trabalhistas, cerca de 20 mil processos anuais.

Como proteger sua empresa dessas ações?

É importante que você conheça toda a legislação do trabalho para evitar que sua empresa passe por situações de processos. 

Mesmo tendo foco na proteção dos direitos do trabalhador, o cumprimento de todos os requisitos da legislação também pode garantir a segurança do empregador para casos de desentendimentos entre as partes.

Algumas das medidas que você pode colocar em prática para proteger sua empresa são:

  • No momento de seleção do funcionário, informe todas as futuras atribuições do cargo para o qual está concorrendo;
  • Efetue a legítima contratação do trabalhador somente após os exames admissionais; 
  • Formalize toda e qualquer entrega de equipamentos, principalmente dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs);
  • Garanta que todas as contratações sejam realizadas somente depois do recebimento íntegro da documentação precisa; 
  • Faça o controle de horas trabalhadas por meio de ponto eletrônico, esse método garante conhecimento exato dos horários de entrada e saída de seus funcionários; 
  • Realize de modo formal o acordo para compensação de horas com todos os seus trabalhadores.

Dessa forma, para evitar qualquer espécie de ações, procure tratar todos com muito respeito e sensibilidade. Afinal, os funcionários te ajudam a crescer a sua empresa a cada dia mais, seja grato!

Como a terceirização pode ajudar  

Agora falando sobre a terceirização de serviços, uma das maiores vantagens é a redução de gastos, inclusive com o passivo trabalhista que se torna bem menor, se comparado ao cenário de contratar funcionários próprios para realização da mesma tarefa. 

Ao terceirizar a mão de obra, a contratante também deixa de ter responsabilidade por qualquer questão trabalhista. Desde o pagamento das obrigações sociais, horas extras, afastamentos, aposentadorias, até a concessão de benefícios como salário-maternidade.

Até mesmo questões como pagamento de férias, horas extras, refeição e outras tarefas não serão mais de responsabilidade da empresa, mas, sim, da prestadora de serviços. Consequentemente, isso abre margem para que a organização tenha mais agilidade e até mesmo recursos para cuidar do seu core, ou seja, a atividade que o faz gerar resultados.

Bom, agora que já sabe exatamente como manter-se bastante longe dos processos trabalhistas, não deixe de acompanhar nossos próximos conteúdos!

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